quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

CARROS PARA SEMPRE: PUMA GTB S2 – O FELINO COM ESPÍRITO ESPORTIVO


Puma GTB
CARPLACE anuncia mais uma novidade: o especialista Renato Bellote passa a colaborar com a coluna semanal “Carros para sempre”. Em sua estreia, traz a matéria sobre o lendário Puma.
O Brasil mudou muito em duas décadas. Não dá pra negar que não temos mais esportivos exclusivamente nacionais nos últimos anos. Bancos Recaro, detalhes exclusivos e motores com alguma diferença de preparação – infelizmente – ficaram para trás.
Durante as décadas de 60, 70 e 80 a molecada modificava carburação, rodas e usava a chamada gasolina azul (de maior octanagem) para garantir um pouco mais de desempenho nos rachas de fim de semana. A Dacon, sucesso nas pistas, fabricava modelos de sonho, como os saudosos Fuscas e Karmann-Ghias equipados com o motor do Porsche 356.
Puma GTB
Naquela época a Puma se destacava, com modelos que chamavam a atenção pela rua e traziam diferenciais estéticos e mecânicos. O Puminha (GT, GTE e GTS) já fazia sucesso quando a marca apresentou seu irmão mais velho, o GTB, que para muitos passou a significar mais exclusividade.
Aliás, o diferencial do modelo fez dele um dos carros mais caros do Brasil. O estilo do primeiro GTB fazia alusão aos muscle cars, com a frente quadrada onde se destacavam os dois faróis. A traseira, por outro lado, trazia lanternas grandes e bem pronunciadas.
Mas nesse primeiro texto vamos falar da segunda geração, conhecida pela sigla S2. O esportivo foi apresentado no “Salão do Automóvel” de 1978 e roubou a cena e a atenção dos visitantes. O maior destaque era a nova carroceria, com traços modernos, e os quatro faróis.
Acabamento interno do Puma GTB S2
Do lado de dentro podemos encontrar um acabamento sóbrio, mas com muito luxo. Se itens como ar-condicionado e vidros elétricos são comuns hoje em dia, no final dos anos 70 eram artigo de luxo. Mas no Puma vinham de série. E isso custava – bem – caro.
Motor do Puma GTB S2
Debaixo do capô a solidez da mecânica Chevrolet, com o conceituado motor 250-S. O propulsor, que recebeu inúmeras receitas de preparação ao longo dos anos, tem 4.100 cm³ de cilindrada, 171 cv e 32,5 kgfm de torque. Isso, aliado ao fato de pesar 200 kg a menos do que o Opala, fazia do GTB um carro bastante ágil.

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