sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Totalmente urbano, Kasinski Soft 50 é barato e econômico


Modelo traz baú de série, percorre mais de 50 km com um litro de combustível e custa R$ 3.490

Para se consolidar no mercado brasileiro, a Kasinski está obcecada em ampliar seu mix de produtos. A última novidade foi a apresentação do Soft 50, que aconteceu em Fortaleza (CE). O novo ciclomotor tem tudo para obter um bom resultado de vendas, principalmente nas regiões Norte/Nordeste. Assim como seus principais concorrentes — Traxx Star 50 e o Dafra Super 50 — o modelo Kasinski não ultrapassa os 50 km/h.
Outra regra imposta aos ciclomotores é não exceder o limite de 50 cm³ de capacidade cúbica do motor. Ou seja, em função de suas limitações, os ciclomotores são veículos baratos e tem no baixo consumo de combustível seu principal atrativo. Segundo a assessoria de imprensa da marca sino-brasileira, esta “mini CUB” faz mais de 50 km com um litro de gasolina. E o preço público sugerido é de R$ 3.490. Como diferencial, os consumidores que optarem pelo Soft 50 ganharão baú como item de série e ainda um capacete.
CRESCIMENTO ACELERADO
A Kasinski foi a marca que mais cresceu em 2010, segundo dados da Abraciclo (associação que reúne os fabricantes de motocicletas). A marca passou de 0,4% de market share em 2009 para 1,3% em 2010. Estes bons resultados colhidos no ano passado são frutos do investimento da empresa no Brasil.
Segundo Claudio Rosa, presidente da Kasinski, “dos 250 engenheiros que trabalham na Zongshen, na China, 80% estão pensando no Brasil”. Essa afirmativa comprova o que já sabíamos, o mundo está de olho nas oportunidades oferecidas pelo mercado brasileiro, hoje o quarto maior consumidor de motos do mundo.
Foto 1 de 11 – O Soft 50 é o primeiro lançamento da Kasinski em 2011 Marcelo Rolim/Divulgação

E para se consolidar no Brasil, novos e bons produtos parecem ser o caminho. “Não queremos um projeto velho, só porque é uma moto mais barata. Fomos buscar um produto moderno. Por isso o Soft 50 vem com baú de série”, afirmou Claudio Rosa.
Entretanto, depois de lançados e apresentados, os produtos precisam ser bem divulgados. E quem representa os produtos da marca é o apresentador Rodrigo Faro, que renovou seu contrato com a Kasinski e já está aparecendo em campanhas de TV e anúncios em revistas especializadas à frente dos lançamentos. O investimento em marketing, só em 2011, será de R$ 50 milhões.

FICHA TÉCNICA: Kasinski Soft 50

Motor:Monocilíndrico, 49,5 cm³, quatro tempos, arrefecimento a ar.
Potência máxima:4 cv a 8.000 rpm.
Torque máximo:0,35 kgfm a 7.500 rpm.
Câmbio:Semi-automático de quatro velocidades com transmissão final por corrente.
Suspensão:Dianteira telescópica convencional. Traseira com balança bi-choque.
Freios:Dianteiro e traseiro a tambor.
Pneus:2.50/17 (dianteiro)/ 2.75/17 (traseiro).
Dimensões:1.920 mm (comprimento), 680 mm (largura), 1.060 mm (altura); 1.230 mm (entre-eixos); 120 mm (distância em relação ao solo).
Capacidade do tanque:3,5 litros.
Peso:90 kg a seco.
O presidente da Kasinski garante: “queremos 5 % do mercado em três anos”. Para isso, a capacidade fabril em Manaus passará de 110 mil motos/ano em 2010, para 180 mil motos/ano no fim de 2012. Conseguindo cumprir suas metas e mantendo o respeito ao consumidor, a Kasinski deve conseguir a representatividade que almeja aqui no Brasil.
IMPRESSÕES DE PILOTAGEM
Rodamos com o Soft 50 pelas ruas de paralelepípedos da orla da capital cearense. Ao avaliar este modelo temos que levar em consideração sua proposta totalmente urbana. Claro que o modelo não é veloz, até porque está limitada a 50 km/h. Por outro lado, essa falta de potência reflete em baixo consumo de combustível, proporcionando uma autonomia próxima de 190 quilômetros. O modelo está equipado com motor monocilíndrico, quatro tempos, com capacidade declarada de 49,5 cm³. Este ciclomotor oferece potência máxima de 4 cv a 8.000 rpm e torque máximo de 0,35 kgfm a 7.500 rpm. É um veículo para quem percorre trajetos curtos.
O conjunto de suspensões, telescópica convencional e bichoque, trabalham de acordo com suas finalidades. Não absorvem todos os impactos dos buracos que encontramos pelas ruas, mas são bem acertados para rodar com tranquilidade em vias bem asfaltadas. O perfil do pneu dianteiro é um tanto ultrapassado. Lembra os utilizados nas motos de 125 cm³ da década de 70. Em pisos irregulares, o pneu compromete a dirigibilidade e estabilidade da Soft 50.
Os freios, ambos a tambor, são suficientes para parar este ciclomotor. O câmbio semi-automático facilita a vida do piloto, mas se mostrou um pouco duro no encaixe das marchas — talvez pela unidade testada ser “zero km”.
O painel de instrumentos está equipado com marcador de combustível e indicador de marchas. O Kasinski Soft 50 ainda tem partida elétrica. Disponível nas cores vermelha e preta, o Soft 50 começou a ser comercializado em fevereiro com preço público sugerido de R$ 3.490,00.
Resumindo, o Soft 50 não é uma motocicleta que levará você e sua esposa pelo Brasil a fora, mas com certeza é uma opção justa para você realizar sua rotina com rapidez e praticidade.

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